O entrevistado da semana da Coluna Frisson é o empresário Panta Neto, de 26 anos. Formado em Administração pela Universidade de Fortaleza, ele trabalha no ramo de óticas da família: a Itamaraty, desde 2007, e com sua dedicação e desempenho vem consagrando a 3ª geração no crescimento da grande rede de lojas.

Paralelamente, Panta ainda atua no mercado de eventos há cinco anos, sendo um dos caps da Social Music. De lá para cá, firmou seu nome no mercado e se concretizou como um jovem capacitado e respeitado nas duas atividades. Confira a entrevista que ele concedeu à Frisson e onde revela como tudo começou, como se divide e se dedica às duas empresas e o segredo de seu sucesso.

Como exerce atualmente sua profissão?
Passo o dia na Itamaraty e, às 16 horas, vou para a Social Music, onde fico até 20 horas.

De que maneira analisa o atual mercado de eventos cearense?
É um bom mercado, porém muito inconstante e arriscado. É realmente para quem entende ou é ousado.

Sua família vem do ramo de ótica. Qual oportunidade você viu nesse ramo de entretenimento?
Na verdade, comecei com uma brincadeira na minha casa de praia no Cumbuco, daí vi uma perspectiva de virar negócio e acabou virando.

Como faz para administrar o tempo entre família e profissão?
Trabalho é normal todos os dias e almoço duas vezes na semana com a família, então é tranquilo.

 Como descobriu a paixão pela profissão?
Na Ótica, acho que tenho um sangue empreendedor como minha mãe e meu avô e, como cresci vendo isso e sempre andando desde novo nas lojas, sempre gostei. Nas festas, por frequentá-las, e sempre gostei da noite, e quando fiz o primeiro teste que foi a festa no Cumbuco em 2009, vi que tinha potencial e perspectiva de crescer no ramo, fiz sociedades e amizades certas e daí abriram-se as portas para o restante dos eventos, casa de shows etc.

Quais as dificuldades que mais enfrenta no cotidiano?
Na vida profissional, funcionários comprometidos.

Quais os desafios que superou no início da carreira?
Na Itamaraty, a mudança de algumas políticas, quebras de paradigmas dentro da empresa. Nas festas, o desafio de nunca ter trabalhado com isso antes e fazer um evento sem entender nada.

Nas horas vagas, o que mais gosta de fazer?
Reunir meus amigos em casa ou no Cumbuco.

Para onde gosta mais de viajar?
Nos fins de semana normais, gosto de ir ao Cumbuco.

Lugar onde voltaria?
Londres

Qual estilo musical preferido? Qual um grande evento que você gostaria de trazer para o Ceará?
Essa é uma pergunta bem complicada. Gosto de todos os tipos de música, desde o jazz ao forró, escuto de acordo com o ambiente e pessoas ao redor, cada local e pessoas tem um estilo adequado. Evento grande não posso contar agora, pois é segredo ainda. Estamos em fase de fechamento ainda.

O mercado de eventos é muito concorrido em Fortaleza?
É bastante concorrido, porém tem espaço pra todo mundo.

Qual o ponto mais agradável e o mais desagradável de se trabalhar na área de entretenimento?
Ponto mais agradável é estar sempre conhecendo pessoas novas, fazendo amizades e isso gosto muito de fazer. Desagradável é o fato de ficar sempre muito exposto, o que não gosto muito.

Quais as principais características de uma empresa familiar como a Itamaraty? De que forma a direção da empresa pode evitar os conflitos no ambiente de trabalho?
Somos uma família pequena, só temos quatro familiares trabalhando no dia-a-dia, todos em setores diferentes, somos bastante unidos como família e como empresa, então, não temos esse tipo de desgaste entre nós.

Quais as vantagens e as desvantagens de se manter um negócio em família? Qual área de maior dificuldade de atuar em uma empresa familiar?

Vantagem que é mais cabeça pensando como melhorar em todos os sentidos do negócio. Desvantagem que as opiniões algumas vezes são diferentes, o que gera polêmica, mas sempre resolvemos da melhor maneira possível.

Acompanhe mais fotos por Lino Vieira.

Curta Coluna Frisson no facebook. Clique aqui!